quinta-feira, 30 de junho de 2011

HOMENAGEM DO MÊS -> Regina Duarte

Com 63% dos votos dos nossos internautas, a homenagem do mês de Agosto vai para Regina Duarte.
Conheça mais sobre a homenagiada!

Regina Blois Duarte (Franca, 5 de fevereiro de 1947) é uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão.

Regina, filha de Jesus Duarte (militar) e Dulce Blois (professora de piano), nasceu na cidade de Franca, interior de São Paulo, mas viveu dos seis aos dezoito anos em Campinas. Possui cinco irmãos: Maria Lúcia, Cláudio, José, Flávio e Tereza.

Sua carreira teve início aos 14 anos de idade como atriz amadora no grupo TEC (Teatro do Estudante de Campinas). Estreou interpretando O Palhaço em O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Participou da montagem de Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, Rapunzel, Natal na Praça e O Tempo e os Conways, de Priestley, e Via Sacra, de Ghéon.

Em 1964 apareceu em cartazes para uma campanha de sorvetes. Em seguida, fez anúncio para a televisão de uma marca de refrigeradores.

Sua formação inclui aulas de balé clássico com Mozart Xavier, declamação com Maria Silvia Ferraz Silva e um curso de três meses com Eugênio Kusnet sobre o método Stanislavski.

Vida profissional


Profissionalmente estreou em 1965 na TV Excelsior, atuando na telenovela A Deusa Vencida, de Ivani Ribeiro, sob a direção de Walter Avancini, e no teatro, no mesmo ano, sob a direção de Antunes Filho na montagem de "A Megera Domada", de Shakespeare.

Chegou a fazer um ano do curso de Comunicação da USP, mas trancou matrícula em função do convite de Boni para estrelar Véu de Noiva na Rede Globo, em 1969, sob a direção de Daniel Filho.

Ganhou a alcunha de Namoradinha do Brasil quando fez a telenovela Minha Doce Namorada, em 1971, na TV Globo. Em seguida recebeu o convite para participar da montagem brasileira da peça Hair, mas não aceitou o papel porque não ficaria nua no palco, mas em 1976 fez um ensaio sensual para a revista Playboy.

A imagem de Namoradinha só seria esmaecida aos poucos. Começou com a atuação na telenovela Nina, em 1977, consolidando-se de vez o fim da imagem de Namoradinha do Brasil com o seriado Malu Mulher, de 1979, onde interpretava uma mulher divorciada e independente, levando diversos grupos conservadores a protestarem.

Regina Duarte participou de vários programas históricos da televisão brasileira, desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, onde a televisão brasileira era marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos que apresentavam os novos talentos da MPB, registravam índices recordes audiência.

Um desses momentos marcantes da televisão foi Mulher 80, na Rede Globo. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas na MPB, com Gal Costa, Maria Bethânia, Zezé Motta, Elis Regina, Joanna, Rita Lee, Marina Lima, Simone e as participações especiais de Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizavam o seriado Malu Mulher à época.

Em novelas, Regina Duarte é a atriz que obteve os maiores índices de audiência no Ibope ao longo da carreira.

Viveu personagens antológicos na TV como a Simone Marques de Selva de Pedra (1972), a Malu do seriado Malu Mulher (1979/1980), a dupla personalidade Luana Camará/Priscila Capricce em Sétimo Sentido (1982), a politicamente correta Raquel Accioli em Vale Tudo (1988), a espalhafatosa Maria do Carmo de Rainha da Sucata (1990), além de ter sido a atriz que mais deu vida às Helenas de Manoel Carlos, nas novelas História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2006). Em 2008 viveu a cômica Waldete Maria, uma mulher despachada, divertida, pragmática e sem papas na língua, na novela 3 Irmãs. Mas sem dúvida seu maior sucesso foi a extravagante Viúva Porcina em Roque Santeiro (1985).

Destacou-se no teatro vivendo Segismundo no espetáculo A Vida É Sonho, de Calderón de la Barca. Viveu a mendiga Zil no especial Retrato de Mulher, com texto de Noemi Marinho, que foi o primeiro programa da televisão brasileira a ser todo rodado em película.

Política e polêmica


Regina Duarte é simpatizante do PSDB e já apoiou vários candidatos tucanos em eleições presidenciais e estaduais por diversas ocasiões.

Nas eleições de 1985 para prefeito de São Paulo, ao apoiar Fernando Henrique Cardoso, a atriz Regina Duarte gravou um comercial pedindo a união das esquerdas para combater o então candidato conservador Jânio Quadros. Na prática isso representou uma campanha pelo voto útil, em desfavor de Eduardo Suplicy, então terceiro colocado na disputa.

Em 2002, Regina, ao lado de Raul Cortez e outros artistas, apoiou o candidato José Serra. Causou polêmica quando gravou depoimento usado no horário eleitoral gratuito afirmando ter medo do que o candidato adversário, Lula, faria na presidência caso fosse vitorioso. Ela mencionava um suposto retrocesso para com a economia brasileira e um aumento na inflação devido a notória oposição do PT ao Plano Real. O seu medo era também sentido por outros setores da sociedade, em especial o empresariado e o mercado financeiro, mesmo que o candidato houvesse assinado documento se comprometendo a não fazer grandes mudanças na área econômica. Por causa desse depoimento, Regina foi duramente criticada por outros artistas, alguns dos quais apoiavam Lula. 

Em 2006 Regina Duarte ratificou sua posição e, em entrevista à revista IstoÉ Gente, afirmou: "Nunca me arrependi do que disse. O PT foi muito agressivo, dono da verdade. Hoje, estou profundamente triste, porque amo o meu país. As pessoas devem pensar melhor no voto com esta nova chance (em referência as eleições presidenciais daquele ano)

Vida pessoal


Regina tem três filhos: André, Gabriela e João.

Dos filhos, apenas Gabriela Duarte seguiu carreira artística. Ambas protagonizaram a novela "Por Amor", de Manoel Carlos, e a minissérie Chiquinha Gonzaga.

Gabriela e André são frutos do casamento de Regina com Marcos Franco. João Ricardo, nascido em 1981, é filho da atriz com o publicitário argentino Daniel Gómez.

Tem dois netos: Manuela, filha de Gabriela e Jairo, e Théo, filho de André e Bettina. Atualmente, Regina é casada com o pecuarista Eduardo Lippincott.

Televisão


 Teatro


Prêmios


Prêmio IstoÉ Gente


Prêmio Contigo

  • 1997 - pelo conjunto da obra (na atuação em "Por Amor")

Prêmio Qualidade Profissional

  • 2002 - pelo conjunto da obra (na atuação em "Desejos de Mulher")

Prêmio Globo de Melhor Atriz

  • 1971 - por "Patrícia", de Minha Doce Namorada

Troféu Imprensa de Melhor Atriz

  • 1965 - por "Malu", de A Deusa Vencida (Atriz Revelação)
  • 1967 - por "Bete", de Os Fantoches
  • 1970 - por "Ritinha", de Irmãos Coragem
  • 1972 - por "Simone" e "Rosana", de Selva de pedra
  • 1973 - recusou o prêmio de Melhor Atriz pela atuação em Carinhoso e o ofereceu a Eva Wilma.
  • 1979 - por "Malu", de Malu Mulher
  • 1985 - por "Viúva Porcina", de Roque Santeiro



Prêmio APCA/TV de Melhor atriz

  • 1979 - por Malu Mulher
  • 1980 - por Malu Mulher
  • 1985 - por Roque Santeiro

ESSA É A HISTÓRIA DE REGINA DUARTE, QUER CONHECER A DE OUTRO ATRISTA? ENTÃO VOTE NA NOSSA NOVA ENQUETE: QUEM VC QUER QUE SEJA A HOMENAGIADA DO MÊS DE AGOSTO?

HELENA RANALDI
DEBORAH SECCO
VERA FISHER
NATÁLIA DO VALE



José Mayer pede – e consegue – férias do papel de galã

  Para não prejudicar sua atuação em 'Um Violinista no Telhado', ator desvia do personagem escolhido para ele em 'Fina Estampa', próxima novela das 21h



José Mayer não quer mais ser galã. Colecionador de pepéis de conquistador no teatro, cinema e, principalmente, em seus 32 anos de Rede Globo, o ator resolveu escrever o último capítulo dessa saga pessoal. “O galã naquela função de sedutor, pegador, gostosão, não é mais para mim. O tempo passou e agora outros personagens virão. Tão bons quanto, mas chega disso! Eu já falei que homens de 60 também amam. Quando a historia falar disso, porque não? Mas fora isso, chega”, sentencia.

Pensando nisso e na maratona que vai enfrentar ao gravar uma novela ao mesmo tempo em que atua no musical Um Violinista no Telhado, em cartaz no Teatro Casagrande, no Rio de Janeiro, Mayer recusou o papel do empresário Paulo, marido de Ester (Julia Lemmertz) em Fina Estampa, próxima novela das 21h, de Aguinaldo Silva.

“Eu ganhei do Aguinaldo Silva e do Wolf Maya um folgazinha. O personagem inicialmente escalado para mim eu não farei mais, porque as gravações iam começar agora. Mas vou fazer outro personagem. O Wolf me deu mais um período de descanso, para eu entrar por volta do capítulo 30. Eu saio da moda para onde eu iria pela segunda vez e vou para um personagem de novo com a Lilia Cabral, o que é um privilégio”, diz o ator, que interpretaria o dono da fábrica de roupas de praia que dará nome à novela.

Mayer conta detalhes do caráter e da aparência física do novo papel que interpretará na TV. “Vou fazer um personagem muito interessante chamado Pereirinha. Ele é um pilantra e é muito interessante que eu possa fazer um personagem assim”, comemora o ator, que, aliviado completa: “Ele não é um galã. A barba mudou tudo. É por causa da barba que a minha vida mudou. A barba do Tevye obrigou a televisão a achar um personagem onde ela coubesse. Talvez o Tevye tenha me abençoado com essa mudança”, analisa, introduzindo na conversa seu personagem em Um Violinista no Telhado.

A barba farta e os cabelos desgrenhados do leiteiro judeu que vive no musical vão acompanhar José Mayer por mais do que os sete meses que a peça está programada para ficar em cartaz, no Rio e em São Paulo. Por causa do Peireirinha da novela, a aparência ‘anti-galã’ persistirá até meados de 2012. “Nos primeiros 15 dias incomoda, coça demais, mas agora já estou acostumado”, resigna-se o ator. Mas ele ressalta que assim que desencarnar dos dois personagens repaginará o visual e se permitirá um período sabático.

Depois dessa maratona que o ator classifica como “de um atleta de ponta”, Mayer não quer saber de trabalho. Ele entrega os planos para um futuro um pouco mais remoto. “Não tenho pressa, mas vai ser emocionante trabalhar com a minha filha. Vai ser um momento glorioso, inesquecível. Nós temos planos, sim, mas não sei quando. Eu vou cercar isso de muito cuidado. Ela agora vai estrear em uma minissérie na Record”, finalizou, orgulhoso do papel que a filha Júlia Fajardo conquistou em A História do Rei Davi, que estreará em janeiro de 2012.

AFILIADOS!

São nosso novos afiliados o blog do gatissímo Gianecchini Lovers. e Turma da Angelica..
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Temos novidades pra vocês; Diih e eu resolvemos criar um blog para homenagiar o talentosissímo ator Leopoldo Pacheco. Portanto visitem Leopoldo Pacheco Oficial.

Beijos e Abraços.
Giulia Sanches

terça-feira, 28 de junho de 2011

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NOVIDADE!

Gente, criei um canal no You tube para o nosso blog; lá irei botar alguns videos para que possamos rever os trabalhos do nosso #DIVO.
Estou editando a novela Páginas da vida e já enviei o primeiro capitulo da novela, espero que vocês gostem.
Se tiverem algum pedido de video em especial estarei fazendo o possivel para achar.



Clique na Imagem e confira nosso canal!
Botei também algumas imagens em nossa página de fotos, cofiram!

Beijos e Abraços.
Giulia Sanches.

sábado, 25 de junho de 2011

Galãs maduros e “com pegada” ainda arrancam suspiros das mulheres


Os cabelos já estão grisalhos ou até brancos, as rugas se espalham pelo rosto sem cerimônia e a barriguinha saliente não consegue mais ser escondida. Mesmo assim, os galãs maduros continuam reinando no coração das mulheres.
É só pegar as últimas novelas do horário nobre da Rede Globo e analisar. Em “Viver a Vida”, José Mayer viveu Marcos, um conquistador incorrigível. Na sequência, em “Passione”, foi a vez de Tony Ramos ganhar destaque com o simples e romântico Totó. E atualmente, no ar em “Insensato Coração”, Antônio Fagundes é o protetor Raul, um homem maduro e charmoso que roubou a mocinha dos braços de Lázaro Ramos.
Qual jovem ator poderia substituir Antônio Fagundes, Fábio Júnior, José Mayer, Tony Ramos e Tarcísio Meira? Talvez nenhum. Há quem diga que os veteranos têm um charme pouco provável de ser encontrado nos garotões.

Quando perguntada sobre o seu galã favorito, a dentista paulistana Harly Tucci, 58 anos, dá um suspiro, abre um sorriso e diz sem pestanejar: “José Mayer”. Empolgada, ela explica: “Ele é um homem que eu gostaria de ter, que todas as mulheres gostariam de ter. Ele mexe com os hormônios da gente, com a libido. Eu sairia com ele na hora que ele quisesse”, conta com entusiasmo. A dentista lembra que começou a gostar de Mayer a partir da novela “A Gata Comeu”, exibida pela Globo em 1985. “A profundidade do olhar já dizia tudo”, recorda Harly. Para ela, entre os jovens galãs atuais, apenas Rodrigo Santoro se aproxima do estilo dos veteranos. “Os meninos mais novos são muito arrumadinhos. O galã não precisa ser lindo, mas tem que ser viril e um pouco rústico, com cara de macho”, ressalta.

Paula Teixeira nem chegou aos trinta, mas apesar disso, a mineira de Belo Horizonte, 26 anos, concorda com Harly. “O José Mayer não é um homem bonito no conceito tradicional. Seu charme está na voz e no jeito de andar, de agarrar as atrizes”, explica. Ela conta que se apaixonou por Mayer ainda muito jovem, com 11 anos, durante a exibição da novela “A Indomada”, em 1997. “O personagem dele era forte, bom caráter e muito charmoso".

Atualmente no ar pela novela “Insensato Coração”, da Rede Globo, Antônio Fagundes é o preferido da administradora de empresas Rubia Bacchetti Sammarco, 59 anos. “Ele continua com a pegada que tinha antigamente. A voz, a pegada, a forma como ele olha... Continua com uma voz máscula”, descreve a paulistana, elencando os atributos do astro que na trama namora uma mulher pelo menos vinte anos mais jovem – e bota “pelo menos” nisso!

O cantor e ator Fábio Junior também cativa Rubia. “O Fábio encanta pelo jeito de moleque", ela diz. Moleque? Mas ele tem 57 anos! “Ah, é aquele olhar meigo e brincalhão”, define. Entre os galãs jovens, a administradora não vê nenhum substituto para os veteranos, mas considera esse um movimento natural. “As mulheres de hoje não procuram tanto o homem provedor, machão e protetor. Os meninos de hoje são metrossexuais. Os rapazes daquela época tinham outra postura, menos preocupação com a beleza e estética”, opina.

Para Edilamar Galvão, doutora em comunicação e professora de Radio e TV da FAAP de São Paulo, o sucesso desses galãs maduros entre as mulheres se deve muito aos personagens que eles interpretam ao longo de suas carreiras.

“Esses atores construíram uma carreira com personagens dominadores, fortes e viris”, pontua a acadêmica. “Talvez isso explique o sucesso entre as mulheres, especialmente as que estão acima dos 30 anos, que tendem a buscar homens emocionalmente mais estáveis, sem tantos conflitos comuns aos mais jovens”, completa.

Mas até quando esses veteranos serão galãs? Harly tem a resposta na ponta da língua: “Para sempre, aos 80 anos vão fazer vovozinhos charmosos que encantam todas as mulheres”. Rubia concorda e diz: “Não importa a barriguinha ou o cabelo rareando, eles sempre farão

Novo Afiliado!

Mateus Solano Lovers é nosso novo afiliado, confira.

Beijos.
Giulia Sanches.

terça-feira, 21 de junho de 2011

AFILIADOS

Novo afiliado ao blog José Mayer.
É o blog da pequena e já talentosa como a mãe Claudia Raia, a atriz Sophia Raia e também Blog Gabriel Braga Nunes.


Visite Já!


Beijos 
Dii Grandini

domingo, 19 de junho de 2011

Feliz Aniversário Manah!!!


Gente, fugindo um pouco do nosso tema central que é o nosso #DIVO José Mayer; eu queria homenagiar, aqui uma pessoa que é muito importante para a existencia desse nosso espaço; Dii'Grandini.
Conheci a Diih atrávez de um blog que eu muito frequentava, sobre a atriz Natalia do Vale, logo ela me adicionou no msn e até então nossas conversas eram só sobre nossa diva maior, Natalia do Vale; um belo dia entramos no assunto: Paginas da vida e consequentemente começamos a comentar as cenas quentes da Carmen com o Greg e imediatamente no identificamos.
Acho que não é nada normal duas adolescentes sairem por aí declarando amar homens mais velhos, mas foi exatamente nisso que nos indentificamos; enquanto muitas meninas estão se descabelando pelo Justin Bierbe, pelo Joe Jonas, entre outros (Nada contra quem gosta), nós estamos aqui trabalhando para manter vocês cada vez mais perto do nosso #DIVO José Mayer.
Desde que conheci a Diih achei ela uma pessoa incrivel (que fique claro que a gente AINDA não se conhece pessoalmente)  que eu tenho certeza que nunca vou esquecer. Manah espero que a gente seja por muito tempo a amiga que somos. Quero que você saiba que você é uma pessoa muito especial para todos nós.
Espero que Deus realize todos os seus sonhos e que você consiga alcançar todas as suas metas.
Bjs, te adoro.
Giulia Sanches

terça-feira, 14 de junho de 2011

José Mayer: "Nós homens somos canalhas com mais competência" Ator foge do estereótipo de eterno galã e surpreende como um velho judeu no musical “Um violinista no telhado”

Por trás de uma longa barba grisalha se esconde o ator que, possivelmente, mais seduziu, amou e traiu as protagonistas de telenovelas brasileiras. José Mayer agora é outro. Não mais o galã do horário nobre da televisão. Mas um velho judeu que luta para manter as tradições de sua família, prestes a perder seu pedaço de chão. É esta a história de Tevye, seu personagem no musical “Um violinista no telhado”, que se passa na Rússia do começo do século passado.
Curiosamente é no Leblon, mesmo bairro no qual se passaram seus últimos romances novelescos, que Zé, como é chamado carinhosamente por todos a sua volta, dá uma guinada radical em sua carreira. “Estou num momento de reinvenção. Esta peça é meu renascimento como ator. É a reinauguração da minha vida”, diz.

O dono da voz grave que retumba pelos corredores do primeiro andar do teatro Oi Casa Grande aguarda a reportagem do iG na porta de seu camarim.
Enquanto vai se arrumando para mais um espetáculo, ele concede a entrevista a seguir. Prepara e bebe seu concentrado de mel e chá de canela com maçã. É seu segredo para manter a tríade voz-corpo-mente sob controle.
Antes de encarar os 130 minutos de palco, no qual dança, canta e interpreta com uma energia inesgotável, Zé fala da eterna fama de galanteador às recentes mudanças políticas em Brasília. “Estou adorando mulheres no poder. A canalhice é uma coisa, a meu ver, do universo masculino. Somos canalhas com mais facilidade e competência”, diz, com um riso sacana, típico do velho e bom Mayer de sempre.

iG: Quando foi a última vez que você esteve com uma barba como esta?
JOSÉ MAYER
: Nunca usei uma barba tão grande. Sempre estive de barba limpa. Esta barba é bíblica. Estou sem cortar desde 28 de dezembro, quando assinei o contrato da peça. No começo é difícil de acostumar, mas estou gostando muito. Começo a entender por que homens mais velhos devem usar barba. iG: Por quê?
JOSÉ MAYER:
Para ficar com cara de homens mais velhos (risos)!
iG: Você cansou de fazer papel de galã em novelas?
JOSÉ MAYER
: Não cansei, não. Mas o fato de se fazer um personagem tão marcante, e a necessidade de eu ter uma barba, limitou minha escalação na TV. Tive que sair do personagem que me deram para a próxima novela das nove, “Fina Estampa”.

G: Abriu mão de um papel de destaque na TV pelo teatro?
JOSÉ MAYER
: Graças a minha barba, escapei de fazer de novo um personagem chamado Paulo ligado ao universo da moda. Acabei de fazer um papel deste tipo, que era pai de uma modelo e era casado com outra modelo (na novela “Viver a Vida”, de 2009)! Pela barba, Wolf Maya (diretor) e Aguinaldo Silva (autor) tiveram a maravilhosa ideia, a maior gentiliza, de mudarem meu personagem. iG: Levará a barba pela primeira vez para a novela?
JOSÉ MAYER
: Exatamente. Me mantenho no elenco, só que entro mais tarde. O que é muito bom para mim, porque entro no capítulo 30 ou 40. Pegar uma novela mais curta é uma vantagem e tanto (risos). Farei o Pereirinha, que é um barbudo! Dado como morto, ele reaparece porque fica sabendo que a personagem da Lilia Cabral ganhou na loteria. É um pouco canalha, isso me convém. É bem interessante fazer um canalha.
iG: Como foi o processo de mergulho no universo judaico para esta peça?
JOSÉ MAYER
: Há uma maravilhosa coincidência na minha vida. Fiz dois judeus em espetáculos, com sucesso indescritível, em intervalo redondo de trinta anos. Em “Bent”, de Martin Sherman, meu personagem era um judeu homossexual, na época da segunda guerra mundial, preso e levado a um campo de concentração. E trinta anos depois, meu segundo judeu, neste musical.
Leia matéria sobre os bastidores do musical
iG: De que forma você se modifica ao encenar uma realidade de vida tão diferente da sua?
JOSÉ MAYER
: Isso marca profundamente a minha percepção do universo desse povo tão perseguido, humilhado e torturado. É uma compreensão que, através do teatro, se percebe a história. Nunca tive nenhum interesse pela religião judaica até fazer estas peças. Embora seja um curioso de todas as religiões.
iG: Tem alguma crença?
JOSÉ MAYER
: Tenho uma formação católica, mas minha compreensão de Deus é uma coisa muito abrangente. Não fecho com nenhuma ortodoxia religiosa. Digamos que eu seja um agnóstico. Sou como as pessoas que não encontram explicações suficientes para os mistérios da existência de Deus.
iG: Na peça, os moradores do vilarejo russo de Anatevka são expulsos de sua terra. Dá para se fazer um paralelo com os que vivem onde será construída a usina hidrelétrica de Belo Monte, no norte do País?
JOSÉ MAYER
: Dá, porque fala de minorias oprimidas, de povos oprimidos, é tudo similar. Mas o mais importante do espetáculo é a história do pai com suas filhas. Ele vive um momento em que todas as famílias vivem, quando se precisa decidir o futuro dos filhos. Este é o cerne da peça: a luta entre a tradição, seguindo os valores habituais dos mais velhos, e o consentimento que as mudanças e novos parâmetros morais mudem estas tradições.
iG: Como você se posiciona: do lado dos mais modernos ou dos tradicionais?
JOSÉ MAYER
: A experiência humana é sempre mutável. Estou sempre entre as duas coisas. Mas o meu caráter mineiro é parecido com os tradicionais. A mineiridade consiste em ter apreço pela tradição. O conservadorismo é uma característica do mineiro.
iG: Quando você precisou, pela primeira vez, romper com a tradição?
JOSÉ MAYER
: A tradição é um peso importante na minha vida. Mudar foi uma necessidade. Tive formação fechada, estudei em colégio de padre, com muito estudo, confinado intramuros. Depois saí, fui para a universidade e no mesmo ano fui para o teatro. Aí foi quando rompi com tudo. Zuenir Ventura escreveu o livro ‘1968, o ano que não terminou’. Para mim é ‘o ano que tudo começou’.
iG: É um ano emblemático para muitos...
JOSÉ MAYER:
Claro! Em 68, cheguei em Belo Horizonte, passei para o curso de Filosofia e Letras na UFMG e comecei a fazer teatro. Isso numa época em que o País começava a passar por uma grande transformação. 1968 foi o início da minha renovação, saindo de uma formação fechada para uma experiênc
ia aberta com o teatro.
G: Você chegou a sofrer represálias dos militares?
JOSÉ MAYER
: Foi um horror! Com minha primeira peça, ‘Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’, do Vianinha, fomos apedrejados pela polícia. O cartaz da peça era um gorila preto, referência clara aos militares, segurando um estandarte da ‘tradição, família e propriedade’. Fomos apedrejados no ensaio do teatro da Imprensa Oficial. Era outubro de 1968, antes portanto do AI-5 (ato institucional que limitou a liberdade de expressão no País). iG: Envolveu-se então com o movimento estudantil?
JOSÉ MAYER:
Isso, mas logo minha militância passou a ser de palco. Insisti com o teatro. Fiquei em Minas fazendo teatro como ator de 1968 a 1979. Desses 11 anos, foram sete e meio como produtor do teatro Senac. Produzi onze espetáculos, sendo dez textos nacionais, forçando a presença do autor brasileiro e lutando contra a censura. Isso é luta.
iG: Tem saudade dessa época de utopias e experimentações?
JOSÉ MAYER
: Não sou saudosista. O momento bom é hoje. Minha carreira tem desabrochado. Estou num momento de reinvenção com este musical. Digo que neste momento, esta peça é meu renascimento como ator. É a reinauguração da minha vida, abrindo uma perspectiva muito rica.
iG: Ainda falando de política, como vê os últimos acontecimentos?
JOSÉ MAYER
: Estou adorando mulheres no poder. Nós temos mulher na presidência, na Casa Civil... Eu gosto. É promissor. As mulheres são, não sei se é fantasia minha, menos corruptíveis.
iG: Os homens devem ficar preocupados com esta dominação feminina?
JOSÉ MAYER
: Não (risos). É hora dos homens aceitarem a parceria. Mulher traz tanta coisa para o poder... A canalhice é uma coisa, a meu ver, do universo masculino.
iG: Como assim?
JOSÉ MAYER
: Somos canalhas com mais facilidade e competência. Elas são mais amorosas, mais intensas, mais emocionadas. Nós somos mais canalhas e dissimulados e safados. Que bons ventos tragam as mulheres.



 Espero que vocês tenham gostado da entrevista.

 Giulia Sanches

sábado, 11 de junho de 2011

Os pegadores

Como André, Lázaro Ramos passou a perna em José Mayer no quesito pegação e sente o efeito nas ruas: ganha até tapas no bumbum. José Mayer que se cuide, porque Lázaro, na pele do sedutor André Gurgel, está com uma lista de conquistas amorosas em Insensato Coração de fazer inveja até ao maior pegador das novelas. Na trama das oito da Globo, Lázaro já se envolveu com pelo menos 10 gatas, mais do que a média de casos vividos pelos personagens de Zé Mayer - entre três e quatro.
No currículo de André em Insensato Coração, só tem mulherão: Natalie (Deborah Secco), Leila (Bruna Linzmeyer) e Carol (Camila Pitanga) são apenas algumas das suas conquistas. Efeito nas ruas
Intérprete do pegador da atual novela das oito, Lázaro garante que seu antecessor serviu de inspiração para o personagem. "José Mayer é o padroeiro do André Gurgel", brinca o ator, que sente o efeito do charme de André nas ruas: "Ouço cantadas de todo tipo. Afagos, gritos, tapas no bumbum e no rosto. Mas o que mais ouço mesmo vem das minhas musas da melhor idade, ali entre os 75 e 93 anos, elas me convidam muito para dar uma fugidinha".
E engana-se quem pensa que o galã está fazendo sucesso somente entre a mulherada. Lázaro virou o melhor amigo dos marmanjos. "Me pegam para confidente e me dizem coisas impublicáveis. Meia hora é pouco tempo para contar tudo", diverte-se o ator, que perdeu as contas de com quantas mulheres André já se relacionou na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. "Acho que ele já ficou com mais de 10 e menos de 1.000".
Aos 32 anos e casado com a atriz Taís Araújo, que está grávida do primeiro filho do casal, Lázaro garante que ser galã também tem suas dificuldades. "Espero ter fôlego suficiente para viver bem este conquistador, pois já sou um senhor de idade", brinca.
Outros personagens de Lázaro Ramos também têm gatas no currículo: em Ó Paí, Ó, por exemplo, Roque ficou com as personagens de Aline Nepomuceno e Luana Piovani.
O rival
Maior pegador das novelas, José Mayer coleciona romances na pele dos seus personagens. Em Tieta, Osnar se envolveu com as personagens de Simone Carvalho, Betty Faria e Luiza Thomé. Em Laços de Família, Pedro pegou Eliete Cigarini, Vera Fischer, Helena Ranaldi e Deborah Secco. Marcos de Viver a Vida tem Lília Cabral, Taís Araújo e Giovanna Antonelli no currículo.
Próximos capítulos
Autor da trama ao lado de Gilberto Braga, Ricardo Linhares revela que vários homens serviram de inspiração para criar André Gurgel. "Não nos inspiramos em ninguém em particular. Há muitos homens charmosos e conquistadores como André. A base é a autoestima. André tem confiança em si mesmo e no seu talento de conquistador. Ele chega no jogo para vencer", afirma Linhares.
Sobre a comparação entre o personagem de Lázaro Ramos e os galãs vividos por José Mayer, o autor é categórico: "O contexto em que os personagens vivem são completamente diferentes. André é único".
Para os fãs do casal André e Carol, Ricardo Linhares tem uma boa notícia. "André não tem interesse em namorar Leila ou qualquer outra mulher. Ele foge de relacionamentos afetivos mais profundos. Ele fica com Leila e com outras mulheres. Até que a morte do seu pai vai fazer com que André entre em crise. Ele se reaproxima de Carol para formar uma família", adianta o autor.

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Beijos Dii Grandini

quinta-feira, 9 de junho de 2011

25 anos sem uma diva da TV

A 25 anos atras, morreu um diva.. a verdadeira diva da televisão Brasileira. Aquela que em Baila Comigo, não foi a primeira Helena do Maneco, foi a única Helena do Brasil e do Mundo, que em Final Feliz ,1982, não foi apenas a mãe da Débora, e sim a mãe de todos nós, não tive a honra de ver uma novela, mais assisto a todas em videos. (Senimentos a Julia Lemmertz, Manoel Carlos e Natália do Vale, que deram lindos depoimentos no Video Show desta quinta-feira, para assisir o video CLIQUE AQUI!)
Saudades Lilia Lemmertz
Beijos Dii Grandini 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aguinaldo Silva desmente saída de José Mayer de "Fina Estampa"


De acordo com o jornal Extra, o ator José Mayer teria deixado o elenco de "Fina Estampa", a próxima novela das nove da Globo.

Segundo a publicação, Mayer está se dedicando ao musical "Um violonista no telhado" e a longa barba do seu personagem no teatro. Por isso, teria optado por não trabalhar na trama de Aguinaldo Silva.

Porém, o novelista desmentiu a informação no Twitter. "José Meyer, por causa da barba que usa no teatro, trocou de personagem. Agora é Pereirinha, o marido ’morto’ de Griselda, que volta", contou, em meio a provocações.

Nesta semana, "Fina Estampa" já teve duas baixas no elenco: Maurício Mattar e Márcio Garcia.

A novela estreia em agosto, no lugar de "Insensato Coração".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Marcio Garcia e José Mayer podem estar fora de Fina Estampa





A próxima novela das 21h da Globo ainda nem começou, mas já está dando o que falar.

Depois que Maurício Mattar pediu demissão da emissora por perder o papel em Fina Estampa, é a vez da trama perder dois atores de peso.

De acordo com o jornal Extra, José Mayer pediu para sair da novela.

O astro gostaria de se dedicar ao musical Um Violinista no Telhado em que está atuando. A publicação ainda diz que a longa barba de seu personagem no teatro também seria um dos obstáculos para o folhetim.

O ator cotado para substituir Mayer é Dan Stulbach.

O escritor da novela andou sondando seus seguidores no Twitter nesta terça-feira (31).

- Antes que me vá, uma pergunta: vocês gostam do Dan Stulbach? Não acham que ele ficou muito tempo sem fazer novela?...

Em entrevista ao R7, Zé Mayer disse que deixaria o núcleo de moda da novela apenas.

José Mayer troca de papel na novela Fina Estampa por causa de espetáculo musical

Outro que talvez deixe a novela é Marcio Garcia. O galã anunciou a desistência em sua página no Twitter.

- Sim, meus queridos, infelizmente não estarei mais na novela de @aguinaldaosilva. Farei uma cirurgia no joelho assim que retornar ao Brasil!

O ator viveria um lutador de Ultimate Fighting na trama.

O R7 entrou em contato com a CGCOM (Central Globo de Comunicação) que diz não ter conhecimento das desistências, e afirmou que o elenco da trama, assim como dois personagens, ainda não estão fechados.