domingo, 26 de fevereiro de 2012

Homem Vivido

Concerteza um homem vivido,  
concerteza em juventude um bom rapaz.  
Além de ser bem querido, 
o homem é gostoso demais!


Por fã: Julia Maker


Obrigada Julia, por mandar esse versinho que é a cara do Zé, para o nosso Blog!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Venda de Ingressos: Um Violinista

 
 
Chega a São Paulo a Superprodução brasieleira do musical "Um Violinista no Telhado" com José Mayer.

Charles Möeller e Claudio Botelho assinam a direção do musical, visto por 85 mil pessoas no Rio

O título da desta produção musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, ‘Um Violinista no Telhado’, é também a expressão que melhor define a vida de seu protagonista. Pai de cinco filhas, o rústico Tevye é o leiteiro de um vilarejo judeu encravado na Rússia Czarista. Sempre em conflito para sobreviver e honrar as tradições religiosas, ele enfrenta problemas tanto dentro – as filhas se rebelam contra os casamentos arranjados – quanto fora de casa, em uma época que ataques russos (os chamados pogroms) expulsariam milhões de judeus da região. Baseado nos tradicionais contos judaicos de Sholom Aleichem, ‘Um Violinista no Telhado’ estreou na Broadway em 1964, com música de Jerry Bock e Sheldon Harnick e uma celebrada coreografia de Jerome Robbins. Tornou-se imediatamente um clássico, sendo o primeiro musical da história do teatro americano a ficar em cartaz por mais de sete anos. Quase meio século depois, o musical ganhou nova versão brasileira, em cartaz a partir de 8 de março, no Teatro Alfa, depois de uma bem-sucedida temporada carioca.

Fruto de uma parceria entre a Aventura Entretenimento e a Conteúdo Teatral, a superprodução reúne elenco de 43 atores liderado por José Mayer, que fez sua estreia no teatro musical. Embalados pelo recente sucesso de ‘Hair’ e ‘Gypsy’ em 2010, Möeller, Botelho e a Aventura foram convidados pela produtora paulista Conteúdo Teatral para apostar neste clássico do teatro musical americano. O projeto já é avaliado como a maior produção realizada pelo grupo. Além do numeroso elenco, o espetáculo reúne 17 músicos regidos pelo maestro Marcelo Castro, cerca de 160 figurinos assinados por Marcelo Pies – que acaba de ganhar o Prêmio Shell por ‘Hair’ –, nove trocas de cenário, a cargo de Rogério Falcão, e a recriação coreográfica original de Jerome Robbins, feita por Janice Botelho. A grandiosidade é apenas um dos desafios encontrados ao se montar este que é considerado o ‘Rei Lear’ dos musicais.

Além da complexidade de produção, a célebre peça de Shakespeare também encontra paralelos no enredo de ‘Um Violinista no Telhado’. Assim como Lear, Tevye (José Mayer) entra em conflito com três filhas, Tzeitel (Rachel Rennhack), Hodel (Malu Rodrigues/Karina Mathias) e Chava (Julia Fajardo), que desafiam a tradição judaica, ao rejeitar os casamentos arranjados e adotar comportamentos que desviam do estabelecido. Ao lado da esposa Golda, vivida por Soraya Ravenle, ele tenta dar conta dos conflitos familiares enquanto enfrenta a hostilidade de grupos russos orientados pelas diretrizes anti-semitas do Czar.

O Grupo Bradesco Seguros é o principal patrocinador do espetáculo ‘Um Violinista no Telhado’. A iniciativa faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta todos os anos um calendário diversificado de eventos artísticos com peças de grande sucesso, musicais, concertos de música e exposições. O espetáculo conta também com importante patrocínio da CSN (Cia Siderúrgica Nacional), que vem atuando firmemente como incentivadora de projetos culturais, esportivos e educacionais.

O desafio de Mayer

Sem nunca perder a leveza – como um violinista –, Tevye lida à sua maneira com estes conflitos. Entre bem-humoradas conversas com Deus e com a esposa, ele busca conciliar as tradições ancestrais com a realidade de suas filhas e do local onde vive. Prova de fogo para qualquer ator, o personagem exige um intérprete carismático, que equilibre técnica vocal e comunicação com a plateia. Charles Möeller e Claudio Botelho logo pensaram em José Mayer para o desafio. O ator, por sua vez, já acalentava o sonho de fazer um musical há pelo menos três anos, quando começou a freqüentar aulas de canto com regularidade.
Em seu último trabalho nos palcos, ‘Um Boêmio no Céu’ (2007), Mayer já entoava algumas canções de Catulo da Paixão Cearense. Agora ele encanta a platéia com números famosos, como ‘If I Were a Rich Man’ (‘Se eu fosse Rico’), que fizeram a fama de vários intérpretes mundo afora. Como o Tevye original na Broadway, o grande comediante Zero Mostel recebeu o Tony de Melhor Ator de Musical. Em recente remontagem, novamente na Broadway, o musical teve Alfred Molina como Tevye, o que rendeu ao ator uma indicação ao prêmio Tony de Melhor Ator em 2004. Claudio Botelho, autor da versão brasileira e supervisor musical desta montagem, confirma que ‘o papel de Tevye exige uma das maiores entregas vocais de personagens masculinos entre os musicais da Broadway. As canções dele se alternam entre temas judaicos suaves e bem-humorados (‘If I Were a Rich Man’), passando por fortes e dramáticos solilóquios e chegando ao extremo lirismo num emocionante dueto com a esposa Golda (‘Do you Love me?’). Se há mesmo um Rei Lear entre os papeis masculinos dentro do teatro musical, este é Tevye’.
Ao lado de Mayer, a veteraníssima de musicais Soraya Ravenle também se preparou para uma estreia: ‘Um Violinista no Telhado’ é seu primeiro musical internacional. Estrela de sucessos brasileiros como ‘Ópera do Malandro’ (2003), ‘Sassaricando’ (2007), ‘Dolores’ (1999) e ‘South American Way’ (2001), ela realiza seu primeiro trabalho interpretando versões em português para os grandes momentos cantados de seu personagem, ‘Do you Love Me?’ e ‘Sunrise, Sunset’.

Paz, amor e tradição

Mayer e Ravenle, ou melhor, Tevye e Golda, vivem em Anatevka, uma fictícia aldeia judaica no interior da Rússia no início do século passado. Em seu entorno, habitam moradores típicos, como o rabino (Silvio Boraks), a casamenteira (Ada Chaseliov), o açougueiro (Sylvio Zilber), o mendigo (Léo Wainer) e o forasteiro (Nicola Lama), que chega para modificar alguns costumes seculares destes personagens. Entre rezas e festas tradicionais, celebrações de shabat e de casamentos, a trama de ‘Um Violinista no Telhado’ se desenrola e serve de vitrine para os costumes judaicos. ‘É muito interessante abordar o universo dos judeus bem antes do nazismo, quando já era um povo expatriado. O que os mantém juntos é a tradição. Eles poderiam ter desaparecido, mas não aconteceu por causa, fundamentalmente, de um amor maior à família, à tradição e aos rituais. É muito bonito falar disso depois de um espetáculo que é um ritual, como o ‘Hair’’, analisa Charles Möeller. Assim como em todos os últimos espetáculos de Möeller e Botelho, o elenco foi escolhido por testes, em concorridas audições cuja variedade de papeis – e inscritos – chamava a atenção. ‘É com certeza o nosso maior e mais variado elenco. Ele vai, literalmente dos 8 aos 80 anos’, conta Möeller.

Dando vida a Anatevka

A aparente harmonia em que vive todo o povo de Anatevka oculta um cenário externo nada amistoso. Era a época dos conhecidos Pogroms, ataques em massa com clara finalidade de expulsão de judeus do território russo. ‘Não procurei tratar os russos como vilões, nem como mocinhos, não queria idealizar nada. O fato é que existia uma polícia secreta russa, que insuflava os ataques. O pogrom era incitado pela polícia, mas não era feito por ela. O povo judeu era uma espécie de bode expiatório para a população miserável não olhar para a riqueza do Czar’, analisa Möeller. Anatevka funciona como um arquétipo de todas as pequenas aldeias judaicas da Europa Central no início do século passado. Para representá-la, o cenógrafo Rogério Falcão (‘A Noviça Rebelde’, ‘O Despertar da Primavera’, ‘Hair’) criou uma estrutura básica, em tom de madeira, com as casas da aldeia nas laterais, que saem de cena quando a ação se transfere para o interior. ‘Como o elenco é muito numeroso, tivemos a preocupação em deixar um bom espaço livre para a circulação dos atores e para as coreografias’, conta Rogério. Assim como ele, o figurinista Marcelo Pies precisou aumentar sua equipe para confeccionar os 160 figurinos de época, ricos em detalhes e com um elaborado trabalho de envelhecimento.

UM VIOLINISTA NO TELHADO

UM ESPETÁCULO DE Charles Möeller & Claudio Botelho
Baseado em histórias de Sholem Aleichem, sob permissão especial de Arnold Perl
TEXTO Joseph Stein
LETRAS Sheldon Harnick
MÚSICA Jerry Bock
VERSÃO BRASILEIRA Claudio Botelho
DIREÇÃO Charles Möeller

ELENCO
José Mayer – Tevye
Soraya Ravenle – Golda
Rachel Rennhack – Tzeitel
Malu Rodrigues / Karina Mathias – Hodel
Julia Fajardo – Chava
Ada Chaseliov – Yente
Sylvio Zilber – Lazar Wolf
Alessandra Verney – Fruma Sarah
Nicola Lama – Perchik
André Loddi – Motel
Germano Pereira – Fyedka
Germana Guilherme – Shandel

Com: Ari Cegatto, Arthur Borges, Augusto Arcanjo, Beatriz Lucci, Carlos Sanmartin, Diego Biagini, Elcio Bonazzi, Fabio Porto, Guilherme Lazary, Ivana Domenico, Jitman Vibranovski, Luiz Carlos de Moraes, Maria Netto, Paulo de Mello, Patau, Pier Marchi, Ricca Barros, Ricardo Vieira, Thuany Scheidegger, Tony Germano e Yashar Zambuzzi. E as crianças Carolina Cristal, Enzo Dimitri, Felipe Thalenberg, Juliane Oliveira, Lais Dias, Matheus Braga, Thainara Bergamin.

DIREÇÃO MUSICAL: Marcelo Castro
COREOGRAFIA ORIGINAL: Jerome Robbins
RECRIAÇÃO COREOGRÁFICA: Janice Botelho
CENÁRIO: Rogério Falcão
FIGURINOS: Marcelo Pies
ILUMINAÇÃO: Paulo Cesar Medeiros
DESIGN DE SOM: Marcelo Claret
VISAGISMO: Beto Carramanhos
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA: Tina Salles
CASTING: Marcela Altberg
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Aniela Jordan e Luiz Calainho

Venda de ingressos!

Estreia: 8 de março! 

Horários:
Quintas, 21h
Sextas, 21h30
Sábados, 21h
Domingos, 17h

Ingressos:
Quintas e sextas-feiras:
SETOR VIP: R$ 140,00
PLATEIA: R$ 120,00
BALCÃO I: R$ 70,00
BALCÃO II: R$ 40,00 

Sábados e domingos:
SETOR VIP: R$ 200,00 
PLATEIA: R$ 180,00
BALCÂO I: R$ 110,00
BALCÃO II: R$ 60,00 

DURAÇÃO: 2h35 com intervalo
CENSURA: 5 anos

 




 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Torcida total para São Clemente

No Carnaval Carioca de 2012, a escola de samba São Clemente, veio homenageando a Broadway, e como sabemos o musical onde o Zé Mayer interpreta o leiteiro Tevy, Um Violinista no Telhado, é um musical da Broadway. 
No samba, porém a São Clemente resaltou a importância do espetáculo e resaltou ainda na primeira estrofe: "Prepare o seu coração, Épura emoção A sirene acabou de tocar (U-lá-lá) A orquestra começou E entoou o meu cantar Um violino anuncia Vem viajar na magia Do meu cabaré, com samba no pé Vem exibir, pode aplaudir Será que é sonho meu? Sucesso aqui vou eu".
E na montagem da escola, quem homenageou o espetáculo foi a Bateria! a roupa da bateria representava Judeus Ortodóxos, como sabemos os personagens da peça são de maioria Judaica, e também, inovando, a bateria foi composta por um VIOLINISTA!

 O ator Eduardo Galvão, junto com Soraya Ravenle que está no musical Um Violinista no Telhado, em momento da coreografia que resalta: "Um Violinista anuncia..."


Ai mais uma parte da escola que resaltou Um Violinista no Telhado, desta vez a homenagem partiu da Comisão de Frente!

 E ai a bateria, o Violinista, inovação de bateria das escolas de samba, e o Ritimista vestido de Judeu!

Vamos combinar!! Só faltou nesse desfile desfilar mesmo o Zé Mayer! Seria tudo de bom!

Att. 
Blog José Mayer 


Amália convida Pereirinha para entrar com ela na igreja, mas ele recusa

Guaracy (Paulo Rocha) já tinha aceitado o convite para acompanhar Amália (Sophie Charlotte) na igreja, mas com medo do pai não gostar, a noiva resolve convidá-lo. E, de fato, Pereirinha (José Mayer) não se anima nada com a ideia. "Para mim esse negócio do pai entregar a filha pro noivo na igreja é pagar mico!", responde ele à Amália. Ela insiste, mas o pai é categórico: "Casamento para mim é um negócio antigo, ultrapassado, careta. Só alguém muito inocente para entrar nessa. Se você está a fim de casar, paciência. Mas comigo do seu lado...Tô fora!". Ela sai decepcionada e mantém o combinado: entrar na igreja ao lado de Guaracy. Não perca Fina Estampa! Esta cena vai ao ar na terça-feira, 21 de fevereiro.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Como será o fim de Tereza Cristina e Pereirinha?


Tereza Cristina (Christiane Torloni) vai terminar "Fina Estampa" sem punição e nos braços de seu amante, Pereirinha (José Mayer). A vilã vai conseguir escapar de seus crimes após ser dada como morta em um furacão que vai varrer a Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no fim da novela das nove da Globo. "Tereza Cristina é realmente dada como morta. Mas o cadáver dela não aparece", adianta o autor Aguinaldo Silva à coluna. Segundo ele, a herança da socialite deverá ser dividida: metade vai para seus herdeiros --os filhos Patrícia (Adriana Birolli) e Renê Jr. (David Lucas)-- e a outra parte deverá ficar com seu fiel mordomo, Crodoaldo Valério (Marcelo Serrado)

 "Quem diria que o romance do Pereirinha com a toda poderosa Tereza Cristina Buarque Siqueira ex Velmont chegaria onde está chegando? Eu, particularmente, gostei!" (Giulia Sanches)











sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tereza Cristina implora para ir para cama com Pereirinha

Tereza Cristina se oferece para René (Foto: Fina Estampa / TV Globo) 

Tereza Cristina (Christiane Torloni) está toda se querendo para René (Dalton Vigh). Ela não perde tempo e veste a mais deslumbrante de suas camisolas para aguardar o ex-marido na mansão. Quando René passa pelo corredor, Tereza abre a porta de sua suíte master e parte para o “ataque”. “Vai me dizer que não tem saudade da minha boca?”, diz ela ao tentar beijá-lo.
René prontamente recusa o chamego da ex-mulher: “Sai da minha frente! Você enlouqueceu de vez!”. Ele se tranca no quarto de hóspedes, e a perua se desespera. Mas René continua irredutível: “Vai atrás do teu peixeiro”, diz, referindo-se a Pereirinha (José Mayer).
 
A perua vai até a casa de Pereirinha, que também a rejeita (Foto: Fina Estampa / TV Globo)

 E é exatamente o que Tereza Cristina faz. Ela chega como um foguete à casa do pescador, e dispara: “Vamos logo com isso, me pega, me rasga toda, me dilacera!”. Mas, para a surpresa da perua, Pereirinha também a rejeita: “Perdi a vontade”. Assim como René, ele também se tranca no quarto, deixando a madame do lado de fora. “Estou morta de fome. Preciso de um robalo desesperadamente!, ela grita. “Se vira com a Sardinha que voltou pra tua casa!”, rebate o pescador.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

EXCLUSIVO: ''Nunca tive ciúmes. Eu dava risadas quando amigas perguntavam do meu pai'', diz Júlia Fajardo

Se em Fina Estampa, o Pereirinha não foi um exemplo para os filhos, na vida real, José Mayer faz o estilo "paizão" para Júlia Fajardo, fruto do casamento do ator com a atriz Vera Fajardo. Ela fez uma pequena participação em Páginas da Vida, exibida em 2006 pela Rede Globo e, este ano, fará um papel de destaque em O Rei Davi, que está no ar na Rede Record. Júlia será Tamar, filha do Rei Davi (Leonardo Brício), que é estuprada pelo irmão. A atriz contou que o pai já chegou a fazer perguntas a respeito desta cena do estupro, devido ao trabalho na série ser algo que vai apresentar a atriz ao grande público. "Levamos quase dois dias para gravar. A cena foi forte, mas muito bem cuidada", revela. Os olhos da moça brilham quando fala dos pais. "Um dos meus sonhos é ter os dois juntos comigo no palco". Em entrevista exclusiva à Contigo! Online, Júlia fala da harmonia familiar, de como é ser filha de um dos maiores galãs das novelas brasileiras e também sobre a decisão de seguir a mesma carreira dos pais.


ENTREVISTA CONTIGO! ONLINE.


Contigo! Online: Você é filha de um dos maiores galãs da TV. Já teve ciúmes? Viveu alguma situação engraçada por conta disso? 


Júlia Fajardo: Nunca tive ciúmes, eu dava risadas quando minhas amigas perguntavam sobre meu pai. Eu vivi uma situação muito engraçada quando eu tinha uns 15 anos. Uma amiga, mais ou menos da minha idade, foi lá em casa e pediu para ver onde meu pai dormia. Eu deixei e ela ficou encantada, falava: ‘Nossa, é aqui que ele dorme’.Depois ela pediu para conhecer o banheiro e ficou lá sentada no vaso sanitário olhando tudo, tipo ‘é aqui que ele fica’ (risos). Outra amiga minha já mais velha, às vezes, me pergunta. ‘E aí como está o José?’. Eu morro de rir, meu pai já virou José para ela. 


Contigo! Online: E fora das telas. Como seu pai é? 


Júlia Fajardo: As pessoas podem pensar que ele é meio sério, tipo galã, mas ele é caseiro e super brincalhão. Ele brinca e pergunta: ‘Não sei o que viram em mim. Eu não sou bonito’. Alguma coisa viram né? (risos). 


Contigo! Online: Com quem você se acha mais parecida? 


Júlia Fajardo: Acho que sou uma mistura, tanto na aparência quanto na personalidade. O meu pai é muito brincalhão, mas também é mais caseiro, gosta de ficar na dele e eu tenho esses momentos. Agora eu tenho uma alegria muito grande, característica da família da minha mãe. 


Contigo! Online: Seus pais souberam lidar com a fama. E você? Está preparada? 


Júlia Fajardo: Meus pais sempre foram muitos discretos e reservados. O assédio era mais em cima dele, mas ele é muito tranquilo quanto a isso. Acho que isso tudo faz parte e acho que vou saber lidar com isso assim como meus pais. Eu sei que sou mais jovem e no tempo deles, o assédio não era tão grande, a exposição era menor. Eu nunca vou deixar de sair por conta do assédio. Acho também que tudo é uma questão de diálogo. Quando estou com meu pai e algum fotógrafo se aproxima, paramos, posamos e pronto, acaba ali. Se você começar a fugir de tudo, vai enlouquecer. 


Contigo! Online: Falam que os pais são sempre muito protetores da filha única. Você já até mora sozinha. Como foi isso? 


Júlia Fajardo: Eu resolvi morar sozinha aos 23 anos. No início, senti um pouco de medo de falar essa decisão, afinal, a vida lá na casa dos meus pais era uma delícia. Nunca fui mimada ao ponto de ter tudo o que eu queria, na hora que eu queria, já recebi muito não. Só que o mimo vinha naquela forma de carinho. Até hoje falo com eles todos os dias. O meu pai brincava que eu poderia morar no anexo da casa, que é o escritório dele. Considero que foi muito bom, muito importante para nossa relação e para o meu crescimento. 


Contigo! Online: Existe uma lenda de que quem passa a morar sozinha, se desacostuma a morar junto. Você quer casar? Ter filhos? 


Júlia Fajardo: Sim, quero sim. Quero casar ainda e ter mais de um filho, pelo menos. Acho que filha única sempre tem esse desejo. Ter mais de um filho. Quando era bem pequena sentia falta de irmãos. Já em adolescente não, parece que adolescente briga muito com os irmãos, vejo com os meus amigos. 


Contigo! Online: Você pedia irmãos para seus pais? 


Júlia Fajardo: Sim, mas eles também queriam mais filhos. A minha mãe perdeu dois filhos depois de mim. Eles já demoraram em me ter, depois tentaram e perderam. Enfim, eu acho que tinha que ser filha única. 


Contigo! Online: Você está diante de um desafio no Rei Davi. Como foi gravar a cena em que a sua personagem é estuprada pelo irmão? 


Júlia Fajardo: No começo, a Tamar é amorosa e doce. Ela tem uma boa relação com os dois irmãos e jamais poderia imaginar que um deles iria mudar e sentir desejo por ela. Depois do estupro, ela passa a sofrer muito. Ela se sente culpada porque um irmão manda matar o outro por conta desse estupro. Demoramos quase dois dias para gravar a cena, que é muito forte, mas foi muito bem cuidada. Depois fui para maquiagem para caracterizar como ela fica após a violência e chorava ao ver as roupas em farrapos, as manchas roxas, arranhões. Tenho a pele muito sensível e não tinha como não sair sem nenhuma mancha roxa de verdade, apesar de todo o cuidado que tiveram comigo. 


Contigo! Online: Quais são seus sonhos? 


Júlia Fajardo: Nossa, são tantos (risos), Quero ter filhos, fazer cinema e fazer um trabalho encenando com a minha mãe e meu pai juntos. 


Contigo! Online: Você está namorando agora? 


Júlia Fajardo: Pode colocar aí que eu estou feliz? (risos) Ou então vou usar aquela frase. Não falo da minha vida pessoal (risos).