quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Zico e Vitória lavam roupa suja no meio da praça e acabam num bololô só!


Zico (José Mayer) está fulo da vida com essa ideia de que Vitória (Lilia Cabral) está mesmo é interessada em vender cachaça com o nome Saramandaia. A empresária também não faz por menos e toca para a cidade acompanhada dos filhos e de Gibão (Sergio Guizé).
Zico acusa Vitória na frente de todo mundo! Ela sobe no coreto e aproveita que está sozinha com o formiguento para entender o que está acontecendo, mas não tem conversa. O amado tem certeza de que foi traído pela empresária.

Pedro (André Bankoff) e Zélia (Leandra Leal) não aguentam ver o rival de conversório com sua mãe e corta rispidamente. “Zico Rosado! O que você está cochichando aí com a minha mãe? São ofensas? Fala alto para todo mundo ouvir!”, provoca o rapaz.
O bafafá é tão sério que Vitória e Zico se engalfinham e acabam caindo do coreto, encharcados, um em cima do outro. Que situação!

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José Mayer revela: 'Preciso merecer a Lilia Cabral'

O ator contou tudo sobre a parceria com a atriz em 'Saramandaia', além de curiosidades sobre a vida em entrevista exclusiva


Não importa o papel, ele sempre arranca suspiros das telespectadoras. Pinta de galã e olhar sedutor, José Mayer (63), marcou gerações e tem deixado muitas mulheres babando ao longo de sua carreira artística.

Contudo, o ator rejeita o título de expert no mundo feminino e garante que não é um grande entendido no assunto. Na nova versão de Saramandaia, porém, ele volta a interpretar um galanteador. Apesar de ser meio estranho por soltar formigas pelo nariz sempre que fica irritado, seu personagem, Zico Rosado, é charmoso e vive um triângulo amoroso com a mulher, Helena (Angela Figueiredo),e seu antigo amor, Vitória Vilar (Lilia Cabral).

Casado com a atriz Vera Fajardo (60) há mais de três décadas, o ator se orgulha da única filha, Júlia Fajardo (29), que também segue a carreira artística. Confira a entrevista exclusiva!

Conta Mais: Apesar da fama, você se considera um homem sensual?
José Mayer: Antes de qualquer coisa, me considero um ator interessante, que fez alguns trabalhos interessantes. E isso se agrega a mim como pessoa, vai se misturando comigo, aí aproveito e tiro uma casquinha dos créditos que os personagens me dão.

Conta Mais: Em Saramandaia, você continua abalando o coração das mulheres, mas estranhamente solta formiga pelo nariz. Como é isso?
JM: Eu convivo com algumas formigas saúvas nas cenas da novela, outras são digitalizadas. Hoje sou um expert em saúvas. Mas as mulheres, eu jamais entenderei. Por isso, elas são tão atraentes e interessantes.

Conta Mais: Chegou a assistir alguma cena da primeira versão da novela Saramandaia?
JM: Não. Já fiz alguns remakes de clássicos e prefiro não ver, porque a nova leitura acaba sendo uma criação original. E é bom que seja assim, para que eu coloque minha maneira de ver. Toda vez que um artista recria um trabalho, ele vai imprimir a sua nota pessoal, sua invenção própria. Não vale a pena buscar informações do trabalho que foi feito anteriormente.

Conta Mais: Explique como é essa rivalidade de seu personagem com o do Tarcisio Meira.
JM: Ele é meu inimigo de coração. A história na verdade é de três gerações, de amor e desamor. A cidade é dividida na guerra dessas duas famílias: a Vilar, Saramandista, e a Rosado, Bolebolense. Existe uma rixa muito grande, inclusive entre as cachaças. Sou o fabricante da cachaça Bole-Bole e eles querem fabricar a cachaça Saramandaia.

Conta Mais: E na vida real, você gosta da bebida, curte uma cachaça?
JM: Adoro cachaça, mas não espalha. Sou mineiro com descendência escocesa. De todos os lados, gosto de um bom destilado.

Conta Mais: E você é noveleiro?
JM: Não. Praticamente só vejo as novelas que faço. Mas tenho um carinho grande por Tieta (1989), por exemplo. Meu personagem, Osnar, era maravilhoso, muito divertido, gostei muito de fazê-lo.

Conta Mais: E essa nova parceria coma atriz Lilia Cabral? O que tem a dizer?
JM: É uma honra, uma sorte muito grande! Lilia é uma parceira de muitos anos. E não só ela, como também Fernanda Montenegro e o Tarcísio Meira. É um time, um Barcelona da teledramaturgia. Ou um Santos, um Atlético Mineiro…

Conta Mais: Mas você já viveu outros romances em novelas com a Lilia, não é?
JM: Preciso merecer a Lilia Cabral. Tenho que dar um trato, né? E hoje fico contente por um ator da minha idade ainda poder ainda viver uma história amorosa!

Conta Mais: Até pela fama de galã nas novelas, as mulheres te abordam nas ruas?
JM: Imagina! Que absurdo! O público gosta muito do meu trabalho e tem um grande apreço por mim. Fico honradíssimo com isso. E é só! Meu tempo de galã já passou.

Conta Mais: Como você convive com a tão comentada superexposição que a carreira de artista, geralmente acarreta?
JM: Não percebo grandes exposições da minha imagem. Nunca passei por isso, mas acho que teria problema se tentasse transformar minha vida pessoal em espetáculo.

Conta Mais: Mas você se incomoda com isso de alguma forma?
JM: Olha, a minha vida pessoal não interessa, de fato, a não ser uma ou outra informação, que acho natural que o público tenha curiosidade a respeito. Mas o espectador respeita a minha privacidade e até mesmo a própria imprensa compreende e me respeita, afinal, o trabalho é oque sempre deve interessar.

Conta Mais: Além de Saramandaia, tem algum outro projeto a curto prazo?
JM: Sim, um musical. Vou fazer o primeiro Cole Porter montado no Brasil, chamado Kiss me, Kate, com direção de Charles Muller e Claudio Botelho. Faço um duplo personagem: um dono de companhia chamado Fred e o Petruchio, de Megera Domada. E ainda canto canções deslumbrantes de Cole Porter.

Conta Mais: Sua filha, Júlia Fajardo, também é atriz. Sente-se orgulhoso com a escolha dela?
JM: Claro. Ela está na peça O Tempo e os Conways. Um belo espetáculo onde a Júlia reina absoluta. Ela está brilhante, simplismente maravilhosa.

Conta Mais: Você tem algum hobby?
JM: Tenho sim, a jardinagem. E gosto muito de estar na natureza, esculpindo as plantas, cuidando de árvores. E gosto muito de animais, também. É isso o que me descansa atualmente e o que mais me diverte.

Conta Mais: Com 63 anos, qual o seu segredo para manter a boa forma?
JM: Alimentação saudável, prazer no que faço e um pouco de ginástica. Nado e faço caminhada. Meu peso continua o mesmo. Como à moda francesa, ou seja, bem pouco.


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