terça-feira, 27 de outubro de 2015

Musical ‘Kiss Me, Kate’ estreia no Rio com José Mayer e grande elenco



Já considerado um marco na trajetória da dupla de diretores Charles Möeller & Claudio Botelho, o musical “Kiss me, Kate – O Beijo da Megera” teve sua pré-estreia na noite de sábado (24), no Teatro Bradesco, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Há exatos 15 anos, Charles Möeller & Claudio Botelho despontaram para o sucesso com ‘Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava’ e abriram caminho para todo o renascimento que o teatro musical teve no Brasil desde então. Na época, a montagem de ‘Kiss me, Kate’ era um sonho distante, devido a todas as exigências técnicas e artísticas do espetáculo.

Depois de 35 espetáculos e toda uma nova geração de profissionais formada neste intervalo, a dupla finalmente mostra a sua versão para o musical. Em seu retorno aos palcos, José Mayer terá o desafio de viver o protagonista Fred Graham.

"Não poderíamos fazer sem ele. Este é um projeto muito antigo e só retomamos porque encontramos um ator com todas as características que este complexo protagonista pede. O Zé é um profissional completo", avalia Charles Möeller, cujo primeiro trabalho com o ator foi no sucesso ‘Um Violinista no Telhado’ (2011), musical que teve todas as sessões com lotação esgotada e deu a Mayer indicações aos principais prêmios do país.

Desta vez, ele retorna em um tipo bem diferente daquele judeu que enfrentava dramas em sua aldeia natal. Fred Graham é o vaidoso e galanteador dono de uma companhia de teatro que segue em turnê com uma montagem de ‘A Megera Domada’, de William Shakespeare.

É o ponto de partida para um divertido passeio pelos bastidores da companhia e pela comédia de erros que se desenvolve dentro e fora de cena. A trama da ficção reflete também a personalidade do quarteto formado por Fred (José Mayer), sua ex-esposa, a diva Lilli Vanessi (Alessandra Verney), a novata Louis Lane (Fabi Bang) e Bill (Guilherme Logullo), que contrai uma dívida de jogo em nome do patrão.

No palco da ficção, Mayer e Verney vivem um dos mais celebrados casais do teatro shakespeareano, Petruchio e Catarina. ‘O metateatro sempre me interessou muito. Temos uma peça dentro da peça e ainda os diálogos de Shakespeare. É uma adaptação muito inteligente’, ressalta Möeller.

Pérolas

Primeiro musical de Cole Porter montado na íntegra do Brasil, ‘Kiss me Kate – O Beijo da Megera’ reúne pérolas de seu brilhante cancioneiro, como ‘So In Love’, ‘From This Moment On’ e ‘Another Op’nin’, Another Show’, todas vertidas para o português por Claudio Botelho, que recentemente estrelou o show ‘Cole Porter e Meus Musicais de Estimação’. Formada por 13 músicos, a orquestra terá a regência do maestro Marcelo Castro, parceiro da dupla em ‘A Noviça Rebelde’, ‘Gypsy’, ‘Um Violinista no Telhado’ e ‘O Mágico de Oz’.

“Assim como fizemos com todos os outros clássicos que já ‘enfrentamos’, vamos trazer o ‘Kiss me, Kate’ para perto do público. Faremos uma grande homenagem ao Teatro Musical e aos profissionais que doam as suas vidas para colocar um espetáculo em cena", conta Möeller, que dará um sabor de época à encenação através dos cenários e figurinos produzidos artesanalmente.

Assinada por Rogério Falcão, a cenografia fará uso dos antigos painéis teatrais de tecido, pintados à mão, e também terá dezenas de adereços manufaturados. Os figurinos, a cargo de Carol Lobato, vão seguir o mesmo conceito para situar o espectador na época e no local (Baltimore, 1948) em que a ação se desenrola. Outros antigos colaboradores de Möeller & Botelho completam a ficha técnica, como o iluminador Paulo Cesar Medeiros, o coreógrafo Alonso Barros e a coordenadora de produção Tina Salles.

‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’ é o quarto musical produzido integralmente pela M&B, produtora que Möeller & Botelho criaram em 2013 para montar seus próprios espetáculos. O pontapé inicial foi com ‘Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos’, sucesso em quatro temporadas pelo Brasil e com previsão de uma turnê portuguesa em 2016, ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, responsável pela estreia de Renato Aragão em um musical aos 80 anos, e o sucesso ‘Nine – Um Musical Felliniano’, que teve bem-sucedida temporada de estreia em São Paulo e está em cartaz no Rio de Janeiro.

Cole Porter, o anjo seguidor de Möeller & Botelho

O sonho de trazer ‘Kiss me, Kate’ para o Brasil começou em 1999, quando Charles e Claudio assistiram à remontagem americana do clássico na Broadway. Na época, a dupla se dedicou a uma criteriosa pesquisa sobre a vida e a obra de Cole Porter e Claudio começou a escrever algumas versões de suas letras. O trabalho resultou em ‘Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava’, musical que contava a vida do compositor sob o ponto de vista das mulheres importantes em sua trajetória. Tudo feito com pouquíssimos recursos financeiros e a previsão de uma curta temporada.

A montagem foi um êxito instantâneo, ficou quatro anos em cartaz – incluindo uma temporada de três meses em Lisboa – sempre com sessões extras e matinês. Depois dela, a dupla nunca mais parou de produzir, em um histórico que se confunde com o renascimento do Teatro Musical no Brasil.

"Cole Porter é nosso anjo seguidor. Brinco que ele é o princípio, o meio e o fim da dupla", comenta Botelho, que finalmente conseguiu adquirir os direitos de ‘Kiss me, Kate’ para o Brasil em 2010. Empenhados em levar o sonho adiante, os diretores renovavam a licença anualmente.

Uma das atrizes lançadas em ‘Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava’, Alessandra Verney retorna ao repertório do compositor e também à parceria com José Mayer, com quem dividiu o palco em ‘Um Violinista no Telhado’. 

Um clássico sessentão em ótima forma

"Kiss me, Kate" é o maior sucesso de toda a carreira de Cole Porter. A primeira montagem estreou em dezembro de 1948 e alcançou a marca de inacreditáveis 1077 apresentações, além de receber cinco prêmios Tony nas categorias Musical, Compositor, Autor, Figurino e Produção. A versão inglesa estreou em 1951 e chegou a mais de 400 sessões. Em 1953, o musical deu origem a um filme homônimo, com Howard Keel (Fred Graham / Petruchio) e Kathryn Grayson (Lilli Vanessi / Catarina) e direção de George Sidney. O cinquentenário da obra (1999) foi comemorado em grande estilo, com um aclamado revival na Broadway, indicado a 12 prêmios Tony e premiado, assim como o original, com cinco troféus: Melhor Revival, Ator, Direção, Orquestração e Figurino. A montagem recebeu ainda 10 indicações e seis prêmios Drama Desk.

Serviço:

"Kiss Me, Kate - O Beijo da Megera"

Música e letras de COLE PORTER
Libreto de Sam e Bella Spewack
Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho
Temporada de 30 de outubro a 13 de dezembro
Sextas, às 21h30. Sábados, às 21h. Domingos, às 20h.
Teatro Bradesco / Shopping Village Mall
Ingressos a R$ 150 (Plateia baixa), R$ 120 (Plateia alta), R$ 100 (camarotes), R$ 80 (Balcão nobre) e R$ 50 (frisas).

Ficha Técnica

Elenco: José Mayer, Alessandra Verney, Fabi Bang, Guilherme Logullo, Chico Caruso, Will Anderson, Léo Wainer, Jitman Vibranovski, Ruben Gabira, Ivanna Domenyco , Igor Pontes, Leo Wagner, Marcel Octavio, Beto Vandesteen, Augusto Arcanjo, Giselle Prattes, João Paulo De Almeida, Lana Rhodes, Mariana Gallindo, Patricia Athayde, Thiago Garça e Tomas Quaresma.

COLE PORTER
Música e letras

SAM E BELLA SPEWACK
Texto

ROBERT RUSSELL BENNETT
Orquestração Original

MARCELO CASTRO
Direção Musical / Regência          

ROGÉRIO FALCAO
Cenário

CAROL LOBATO          
Figurinos

ALONSO BARROS
Coreografia

MARCELO CLARET
Design de Som

PAULO CESAR MEDEIROS       
Iluminação        

CLAUDIA COSTA / CLAUDIO BOTELHO
Tradução dos diálogos

BETO CARRAMANHOS
Visagismo

MARCELA ALTBERG
Produção de Elenco

CRIS FRAGA
Diretora Residente      

BEATRIZ BRAGA
Direção de Produção

CARLA REIS
Gerência de Produção

EDSON MENDONÇA
Produção Executiva

TINA SALLES         
Coordenação Artística

CHARLES MÖELLER
Direção                                 

CLAUDIO BOTELHO
Versão Brasileira / Supervisão Musical

Realização
MÖELLER & BOTELHO

Orquestra: MARCELO CASTRO (Regência); KELLY DAVIS (Violino 1), LUIZ HENRIQUE LIMA (Violino 2), SAULO VIGNOLI (Cello), ZAIDA VALENTIM (Teclado 1), GUSTAVO SALGADO (Teclado 2), RAPHAEL NOCCHI (Piccolo, Clarineta, flauta e sax alto), GILSON BALBINO (Clarineta e sax alto), WHATSON CARDOZO (Clarone, clarineta e sax barítono), MATHEUS MORAES (Trompete e Flügel) VÍTOR TOSTA (Trombone), OMAR CAVALHEIRO (Contrabaixo) e MARCIO ROMANO  (Bateria e percussão).

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

José Mayer realiza coletiva de Kiss Me Kate

Por: Andréia Takano


Nesta quinta-feira (22), José Mayer, Alessandra Verney, e grande elenco se reuniam com a imprensa para coletiva do musical Kiss Me Kate, dos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho.
peça conta a história de uma companhia de teatro que excursiona com a montagem de A Megera Domada. Os atores do espetáculo, Fred Graham (José Mayer) e Lili Vanessi (Alessandra Verney) mantém um relacionamento conturbado, que acaba sendo refletido na encenação.
O elenco conta ainda com o cartunista Chico Caruso, que faz um dos gângsteres, em sua estreia em musicais.

FONTE: O Fuxico

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

'A situação do país está pavorosa', diz José Mayer, que estreia peça no Rio

Texto: Maria Fortuna
Foto: Marcos Ramos


José Mayer só terá quatro semanas de ensaios para compor Petruchio, protagonista de “Kiss me, Kate” — musical de Cole Porter que ganha versão assinada por Charles Möeller e Claudio Botelho, no fim deste mês. É a metade do tempo que ele dispôs para o espetáculo anterior, “Um violinista no telhado”.
“O pouco tempo de produção ajudou a comprimir os custos para que o espetáculo fosse viável, a situação do país está pavorosa”, diz. “O contexto econômico é desfavorável, ainda mais para a cultura... Tivemos que enxugar, e isso é uma radiografia do aperto financeiro que vivemos hoje”.
Zé define essa correria toda como “um caminho quase suicida”. “É um ato de extrema ousadia e coragem montar uma peça nessas condições”.
O ator volta ao palco quatro anos depois de “Um violinista...”, sua última peça (“teatro, para mim, tem sido como Copa do Mundo”), e de um “quebra-cabeça” para conciliar as agendas. “Foi um jogo de xadrez”. Não havia outra opção, pelo menos para Claudio Botelho. Apesar de ter os direitos da peça há onze anos, ele só conseguiu concretizar a montagem a partir do ok do ator. “Só faria esse espetáculo com o Zé”, disse Botelho à coluna, na época em que anunciou o projeto. “Isso é gentileza dele”, devolve Mayer. “Talvez eu fosse mesmo adequado para o papel por ser barítono”, diz.
Ele canta mais nesse espetáculo do que no anterior. “A música se tornou um fato no palco pra mim”, conta o ator, que costuma praticar tocando o piano de cauda que tem em casa. “A linguagem através da música tem um alcance profundo no espectador. Juntar a palavra e a sedução da melodia é uma comunicação muito poderosa”, afirma.
Mas o que mais o fascina nesse trabalho é a junção de teatro e bastidor. “É uma peça que acontece dentro de outra peça, simultaneamente. Essa situação me excita”.
Planos de voltar às novelas? “Por enquanto não, é bom descansar a nossa imagem. O desgaste é preocupante”.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Barra em Dia: Uma estreia teatral histórica na Barra

O mês de outubro irá reescrever a história do teatro no bairro

Quem pensava que a vida teatral da Barra se resumia a comédias escrachadas e humor barato pode tirar o cavalinho da chuva.O mês de outubro irá reescrever a história do teatro no bairro. Vai estrear no Teatro Bradesco - uma das melhores e maiores salas do Rio- o musical ‘Kisse me, Kate’ , um clássico musical norte-americano, que tem como autor Cole Porter. A façanha é da dupla Cláudio Botelho e Charles Möeller e trará um elenco de peso. Uma super produção que abrirá a cortina pela primeira vez na Barra. É a segunda oportunidade em que a dupla aposta na Zona Oeste.

A outra estreia na Barra da dupla Möeller & Botelho foi o ‘Saltimbancos Trapalhões’, com Renato Aragão. O novo musical trará o global José Mayer no papel principal ao lado da talentosa Alessandra Verney e o colequinha Chico Caruso no papel de um gangster. Ele já esteve em cena em pequenas produções e agora estreia em superprodução no dia 30. A noite Vip será no dia 28. A vida cultural da Barra agradece!

 






















O primeiro grande sucesso de Cláudio e Charles foi exatamente um musical sobre a vida do compositor americano e que teve Verney no elenco principal: ‘Cole Porter - Ele nunca Disse que me Amava’. Segundo a própria dupla foi o grande sucesso essa obra que abriu o caminho para o renascimento do teatro musical brasileiro. A nova produção ganhou o prêmio Tony .

Serão 22 atores em cena, orquestra com 12</MC> músicos e tradução de Cláudio Botelho, direção do Charles Möeller e produção executiva de Tina Salles. ‘Kiss Me, Kate’ ficará dois meses em cartaz no Teatro Bradesco. Pacotes envolvendo a hotelaria estão sendo articulados, já que deverá atrair uma legião de fãs de todo o Brasil. É a primeira vez que este teatro abre a pauta principal por tanto tempo a uma única produção.

FONTE: Barra em Dia

domingo, 4 de outubro de 2015

Relembrando: Selva de Pedra (1986)

          Selva de Pedra foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 20 horas, entre 24 de fevereiro e 22 de agosto de 1986, em 150 capítulos, substituindo Roque Santeiro e sendo substituída por Roda de Fogo. Foi a 35ª "novela das oito" exibida pela emissora.
          Escrita por Regina Braga e Eloy Araújo com direção de Wálter AvanciniDennis CarvalhoRicardo Waddington e José Carlos Pieri, com Dennis Carvalho na direção geral.
          Essa nova versão apresenta Tony RamosFernanda TorresJosé MayerSebastião VasconcelosMaria ZildaMiguel Falabella e Christiane Torloni nos papéis principais.

SINOPSE:
A trama tem início na cidade de Duas Barras, no interior do estado do Rio de Janeiro. Cristiano Vilhena, filho de um pobre pregador evangélico, se envolve numa briga com mau-caráter Gastão Neves, que acaba morto no ocorrido. A briga é testemunhada pela artista plástica Simone Marques, que sabendo da inocência de Cristiano, o encoberta e acaba se envolvendo amorosamente com ele. Decidido a mudar de vida, Cristiano vai para o Rio de Janeiro trabalhar para o seu tio Aristides Vilhena, e Simone, pensando no seu futuro como artista plástica, vai junto com ele. Chegando lá eles se casam e vão morar na Pensão Palácio, que é administrada pela divertida Fanny. Nessa pensão, conhecem Miro, um cara de caráter totalmente duvidoso.
No âmbito do novo mundo em que vive, Cristiano conhece Fernanda, uma das acionistas do estaleiro do seu tio e noiva do seu primo Caio. A cada dia que se passa, ele se vê cada vez mais envolvido por ela. Completamente dividido entre Simone e Fernanda, Cristiano sofre pressão do vilão Miro, para terminar de uma vez seu relacionamento com Simone, nem que isso custe a própria vida dela. Pois para Miro, o casamento de Cristiano e Fernanda lhe proporcionaria a chance de ser um dos grandes acionistas do estaleiro.
Fernanda então deixa Caio para se casar com Cristiano. Enquanto isso Miro planeja a morte de Simone. Ao persegui-la numa rodovia, Simone sofre um grave acidente e é dada como morta. Ao saber da notícia, Cristiano fica arrasado, e com remorso, não consegue se casar com Fernanda, deixando-a no altar. Ela jura vingança à Cristiano e passa a atrapalhá-lo em todos os seus negócios no estaleiro.
Um tempo depois, Simone que sobrevivera ao acidente, retorna usando o nome de Rosana Reis, sua falecida irmã. Em uma festa, Cristiano a reconhece, mas ela o despreza e o culpa pelo acidente que sofreu. Enquanto isso, Cristiano continua sendo procurado pela morte de Gastão Neves, e só Simone pode livrá-lo da culpa.

ELENCO:
FERNANDA TORRES – Simone Marques / Rosana Reis
TONY RAMOS – Cristiano Vilhena
CHRISTIANE TORLONI – Fernanda Arruda Campos
MIGUEL FALABELLA – Miro (Argemiro Tavares)

JOSÉ MAYER – Caio
Primogênito de Aristides Vilhena (Walmor Chagas), é um rapaz irreverente e namorador. É engenheiro naval, trabalha com o pai no Estaleiro Celmu S.A e se casa com Fernanda (Christiane Torloni). É orgulhoso, mas um bom sujeito, e enfrenta uma doença: a hemofilia.

WALMOR CHAGAS – Aristides Vilhena (Tide)
MARIA ZILDA – Laura
SEBASTIÃO VASCONCELOS – Sebastião Vilhena (Sessé)
YARA LINS – Berenice
IARA JAMRA – Diva
OTÁVIO AUGUSTO – Jorge Moreno
NICETTE BRUNO – Fanny
STÊNIO GARCIA – Mestre Pedro
ROGÉRIO MÁRCICO – Seu Chico (Francisco Marques)
BETH GOULART – Cíntia
REYNALDO GONZAGA – Marcelo
MARILENA ANSALDI – Viví
JULIANA CARNEIRO DA CUNHA – Walkíria
DEBORAH EVELYN – Flávia
ANDRÉ FILLIPPI – Guido
TÁSSIA CAMARGO – Joana / Jane
MÁRCIA RODRIGUES – Katzuki
SURA BERDITCHEWSKI – Kátia
ÂNGELA FIGUEIREDO – Beatriz
ODILON WAGNER – Joseph
TÂNIA LOUREIRO – Olga
NEUSA CARIBÉ – Zelinha
ANDRÉ VALLI – Pipoca
ARACY CARDOSO – Irene
PAULO HESSE – Isaac
SÉRGIO ROPPERTO – Abud
ANA SOPHIA SARAH – Fátima
LIZA VIEIRA – Clarisse
ÊNIO SANTOS – José Neves
JOYCE DE OLIVEIRA – Sofia
STEPAN NERCESSIAN – Zé (José Ambrósio)
HENRI PAGNOCELLI – Horácio
REGINA MACEDO – Dona Maria Amélia
GLÓRIA CHRISTAL – Terezinha
JACYRA SILVA – Marlene
SEBASTIÃO LEMOS – Pepe
NEUZA BORGES – Creusa
PAULO PINHEIRO – Vitório
DAVID MASSENA – Tonico
e
ADELAIDE PALETE – Jandira (empregada de Walkíria)
ADRIANO REIS – promotor no julgamento de Cristiano
ALFREDO MURPHY – empregado do estaleiro
ANA CÉLIA GURGEL – empregada de Cristiano
BETTY GOFMAN – Monique (filha de Katzuki)
EDILÁSIO JÚNIOR – Carlos (médico de Fernanda)
FÁBIO PILLAR – Mauro
FRANCISCO DANTAS – Perez (ex-empresário de Fanny)
FRANCISCO NAGEN – Maneco (Manuel Lima, taxista que persegue Simone juntamente com Miro)
GUILHERME FONTES – Júnior (amigo de Flávia, namorado de Monique)
HÍLTON PRADO – Sampaio (advogado de Aristides)
IGOR ROBERTO LAGE – Tico (menino que Cíntia e Marcelo adotam)
ISABELA REINERT – Lúcia Rangel
JONAS BLOCH – Werner (cabeleireiro de Laura)
JULIANA REIS – Sônia (amiga de Diva)
KAKAO BALBINO – Almeida (funcionário do escritório da Celmu)
KLEBER DRABLE – Bartolomeu (Bartô, novo marido de Laura)
LUTERO LUIZ – Padre Jaime (da paróquia de Três Barras)
MARCELO IBRAHIM – Gastão Neves (playboy que morre numa briga com Cristiano)
MARCOS POSSIDENTE – Nando
MARIA ALVES – Maria
MARIA ZENAIDE – Araci (empregada de Laura)
MAURO RUSSO – motorista de Cristiano
MIGUEL ROSEMBERG – Poli (novo marido de Laura)
NARJARA TURETTA – Lena (Madalena Ribeiro, empregada de Simone, morre no acidente de carro)
NICOLINO CUPELLO – Gino Ponte
OTHON BASTOS – Orestes (delegado de Petrópolis que investiga o acidente de Simone)
PAULO GONÇALVES – Pápi (novo marido de Laura)
PAULO VILLAÇA – juiz no julgamento de Cristiano
RAUL GAZOLA – Oswaldo (motorista de Bartolomeu que se casa com Laura no final)
ROBERTO BATTAGLIN – César (irmão de Guido, namorado de Walkíria, morto por ela)
SUZANA FAINI – Drª Ana (advogada de Cristiano)
TERESA DUARTE – enfermeira de Simone, ao final
VICENTE BARCELLOS – Sérgio
VICTOR LOPES – sósia de Cristiano
YAÇANÃ MARTINS – enfermeira de Fernanda
YOKO SANTIAGO – Nina
as ex-vedetes que participaram do show de Fanny
ANILZA LEONI
DIANA MOREL
ÍRIS BRUZZI
IRMA ALVAREZ
NÉLIA PAULA
VIRGÍNIA LANE

TRILHA SONORA:
 PERIGO – Zizi Possi 
 NA SELVA DAS CIDADES – Joe 
 DEMAIS – Verônica Sabino 
MATE-ME DEPRESSA – Marina
SEDE DOS MARUJOS – Ivan Lins 
TUDO EM VOCÊ – Beto Guedes
TUDO BEM – Lulu Santos 
 NÁUFRAGOS DO AMOR – Cheque Especial 
MALANDRO AGULHA – Blitz
MAMÃO COM MEL – Gonzaguinha 
 A GAROTA DO TEATRO REBOLADO – Zé Rodrix 
TODA MADRUGADA – Renato Terra
 ROCK AND ROLL LULLABY – Freesounds
 I’LL NEVER BE (MARIA MAGDALENA) – Sandra 
 BROKEN WINGS – Mr. Mister 
ON THE RUN – Billy Ocean
YES – Tim Moore 
WEST END GIRLS – Pet Shop Boys
ONLY LOVE – Nana Mouskouri 
INBETWEEN DAYS – The Cure (
 NIKITA – Elton John 
DUEL – Propaganda 
 DIGUIDIGIT UP – French Connection 
WHEN THE NIGHT CLOSES IN – Secret Service
TAKE IN – Mike & The Mechanics 
ROCK AND ROLL LULLABY – B. J. Thomas