– Como está sendo a experiência de atuar ao lado dele?
– É bacana acontecer agora porque estou mais madura para lidar com tudo, até se vier um puxão de orelha. Meu pai é exigente no trabalho. O papel tem arco dramático muito forte. Vivo uma das filhas dele, que faz um judeu. E ela quebra tradições, se apaixona por um russo católico. Brinco que nem preciso de terapia. Em nosso primeiro trabalho já temos esse enfrentamento. Não sei se teremos outra oportunidade assim.
– Como é a relação de vocês?
– Não moramos mais juntos, mas não conseguimos ficar longe um do outro. Sendo filha única, sempre fui cercada de atenções. Isso se reflete em mim, me considero amorosa. Meu pai é a minha maior fonte de inspiração, mas tenta não me influenciar, respeita meu processo de criação. Em relação a ele, me comporto como filha e fã. É supertalentoso. Além do seu sucesso na última novela das 9, Fina Estampa, faz um trabalho genial na peça, mostrando que é mais do que um galã. Me inspira ver uma pessoa aos 63 anos, com tanto tempo de carreira, se reinventar. Isso serve de exemplo para mim e todos os jovens atores.
Fonte: Caras
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