
"Em 1981, fiz uma peça de Martin Sherman chamada 'Bent'. Eu fazia um homossexual perseguido na época da Alemanha nazista. Eu e o Ricardo Blat (ator) fazíamos um casal e a gente se beijava na boca", lembra Zé, dizendo que quer continuar a expandir seus horizontes tanto no campo profissional quanto no pessoal: "Como ator, o exercício da liberdade é a coisa mais importante que existe. Eu exercito minha liberdade como artista e ela amplia a minha capacidade pessoal. É claro que, como ator, sou mais corajoso do que como pessoa, porque essa é a minha função. É ter coragem para viver coisas e personagens nas quais a gente acredita."

Sintonia em cena foi o que não faltou entre Kléber Toledo e José Mayer. Para o ator de 28 anos, contracenar com o veterano foi mais importante do que qualquer outro fator. "É um privilégio, o Zé é um excelente ator. Acompanho o trabalho dele há muito tempo e acho maravilhosa a oportunidade de trabalhar com atores mais experientes", exalta Kléber, que afirma não ter se preocupado com a desconstrução de sua imagem de galã: "Todo ator sonha com bons papéis. Desconstruir ou construir? Não vejo dessa forma. Cada personagem que a gente faz é uma construção para nós mesmos. O que eu fiz foi me dar ao máximo para esse personagem.
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